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Seiscentos e sessenta e seis. Era o número de pessosa inscritas no Chandon hoje à tarde. Depois de passar as últimas semans próxima dos seiscentos inscritos, esta semana a lista nacional de Reunião voltou a receber um grande número de novatos.

E o motivo é o mesmo que proporcionou o recente boom: uma propaganda paga em uma revista brasileira. A escolhida da vez foi a edição especial da Superinteressante, chamada de Uma Breve História das Civilizações. Na última capa, a “nossa civilização” está em destaque.

Trata-se do mesmo anúncio usado anteriormente, com a bela imagem e o contestado texto (considerado fraco até por St Denis). Aliás, este blog lança aqui uma campanha para que o texto seja alterado e se torne digno do micronacionalismo lusófono, que Reunião vem representando em tais propagandas.

A quantidade de formulários não tem sido tão grande como anteriormente mas, até pelo público-alvo atingido, novatos mais preparados e mais interessados têm chegado no país. Pode ser que agora o absurdo número de inscritos na lista signifique mesmo mais atividade em todas as áreas, de maneira mais perene.

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Um erro não justifica outro

Este blog não esconde sua posição sobre o “Evento PCO”. Inclusive, adiantamos que o assunto será discutido novamente em breve, com nossa opinião sobre alguns (maus) argumentos utilizados por alguns (bons) micronacionalistas, em defesa da micronação-paple.

Porém, PCO ser um estrupício não transforma Porto Claro, obrigatoriamente, na “micronação dos sonhos”.

Hoje, a Labareda Twitter (link ali no blogroll) comparou a República de Porto Claro com o Irã macronacional, já que a lista do país foi fechada a jornalistas de Reunião e Pasárgada. A LT foi citada, sem crédito, pelo “PCO On Line”, outro twitter micronacional que também destacou essa censura portoclarense.

Aliás, pequeno parêntese: se Porto Claro não reconhece Reunião como uma micronação, isso não me torna um apátrida, para as leis portoclarenses? Fecha parêntese.

Apátrida ou não, este blog foi expulso semana passada de PC e teve seu pedido de retorno negado. Noticiar o cotidiano do país se torna ainda mais difícil quando a única fonte de informações é a agência oficial ANN. Depois de quase 3 semanas em silêncio, hoje a ANN foi atualizada.

O teor das mensagens mostra que Porto Claro está mais preocupada com PCO do que demonstra nas “simpáticas” manifestações de seus cidadãos na lista Imprensa Livre: das 15 notas curtas colocas no site hoje, 9 falam do “ataque” de Reunião ao país.

Um portoclarense ouvido pelo Lusophonia afirmou que há várias mensagens na lista do país comentando o temor de que PCO consiga se afirmar como a Porto Claro verdadeira, ficando a República como o país de mentirosos. Tal receio viria do fato de PCO estar com mais atividade e divulgação do que a própria lista portoclarense.

Outro ponto negativo para Porto Claro veio da declaração do Chanceler de Pasárgada, André Cyranka, que acusou o país de receber informações confidenciais da lista da chancelaria. Cyranka não revelou quem seria a fonte de PC dentro da lista pasárgada, preferindo ter mais provas do fato.

Não houve comentários do Governo de Porto Claro sobre a acusação de Cyranka, até o momento.

Mesmo que tal espionagem seja verdadeira, a lógica anterior continua valendo: os estrupícios de Porto Claro não tornam PCO uma micronação real.

Açores comemorando aniversário

O Reino Unido de Açores comemora hoje seu décimo primeiro aniversário (é o que dizem os açorianos, mas pela conta do blog, seriam apenas 10 anos). Alguns países, como St. Martin, parabenizaram o Rei Campodonio e seus súditos em mensagens pelas listas intermicronacionais.

Sem dúvida é um aniversário diferente para o país, que há pouco tempo encerrou de maneira controversa um tratado de união com Reunião. Na verdade, para o Imperador Claudio e boa parte dos seus súditos, Açores ainda é parte do Imperio, como um Protetorado.

Mas não é por acaso que o aniversário do país só tenha sido comemorado no Reino Unido independente e não no país sob o controle de St. Denis. Na lista açoriana Telegrapho Real 4 há diversas mensagens de parabéns. Já na lista similar do protetorado sequer mensagens tivemos hoje. Sobre qualquer assunto.

Um dos “presentes” que Açores recebeu foi o reconhecimento por parte de Porto Claro de sua soberania reconquistada, conforme mensagem do ChancelerAndré Szytko, divulgada também hoje. O governo portoclarense hesitou em dar aos açorianos o status de micronação soberana, em razão do acordo firmado com Reunião e rompido unilateralmente no fim do mês passado.

Agora, o apoio de Açores a Porto Claro no “evento PCO”, parece ter reaproximado os dois países.

Sendo este o 10º ou o 11º, o Lusophonia parabeniza os açorianos, povo que admiramos e respeitamos há tempos por praticarem e acreditarem em um micronacionalismo sério e verdadeiro.

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Primavera nos Dentes

Quem tem consciência pra se ter coragem
Quem tem a força de saber que existe
E no centro da própria engrenagem
Inventa a contra-mola que resiste

Quem não vacila mesmo derrotado
Quem já perdido nunca desespera
E envolto em tempestade decepado
Entre os dentes segura a primavera

Nosso momento cultural da semana é com o genial grupo Secos & Molhados

Artigo publicado

Tem texto novo na seção de artigos do blog: “Que entrem os palhaços“, minha primeira contribuição à seção, é uma releitura de antigos conceitos e definições do micronacionalismo.

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Vida que segue

Nem só da Carambolândia Ocidental se faz o dia a dia de Reunião.

Ontem também foi dia de movimento em outros pontos do Império. No Judiciário, Bruno Sogdu pediu para deixar o cargo de Desembargador e foi substituído por Luiz Azambuja.

Azambuja, até então um dos principais nomes do PIGD e Conselheiro Imperial, assume o cargo pela segunda vez. É notoriamente um dos maiores conhecedores da legislação do Império e atuante advogado em Reunião. Azambuja também é conhecido pelas polêmicas e opiniões fortes, mas o momento calmo pelo qual o Judiciário passa pode ajudá-lo.

Também ontem a APQ recebeu o Plano de Governo do Premier Flavio Miranda. Da aprovação do plano depende a continuidade do governo de Miranda, que precisa ver confirmado o apoio que teve da coligação PIGD+ARENA na sua eleição. Caso contrário, novamente o país fica sem ocupante do Magistral.

Focando a integração de novatos e  o contato dos cidadãos com o Executivo, seu plano firme e hábil para ser aprovado caso lido pensando apenas no país e não em politicagem interna da APQ. Sua votação deve ocorrer na próxima semana.

Repercussões

Porto Claro Ocidental, a “micronação paple” desenvolvida nos laboratórios imperiais em St. Denis, rendeu manifestações em vários locais e países no dia de ontem.

Até a lista Imprensa Livre teve bastante movimento, conseguindo superar os spams de produtos eróticos, algo que não acontecia há tempos. Por lá desfilaram cidadãos pasárgados, reuniãos, portoclarenses e outros menos cotados. O assunto “Porto Claro fake” rendeu variações diversas.

Dentre elas, a irrascível atitudade portoclarense (a verdadeira) em relação à Chancelaria Pasárgada, com a vice-chanceler sendo chamada de “vulgar” e “burra como uma porta” por alguém que, bem, dificilmente se comunica em público em outro nível.

Porto Claro ainda questionou a (aparentemente sincera) neutralidade do Governo Virtual, micronação que até pouco tempo negociava um tratado de dupla cidadania com a república sul americana: o embaixador portoclarense foi convocado a retornar ao país.

Vê-se uma tendência de Porto Claro de isolar-se ainda mais, presa em sua própria desmedida (e descabida) arrogância e altivez. Optaram por rebater a atitude do Imperador com agressividade e não diálogo com as demais lusófonas.

Agora pouco o Premiê de Pasárgada, José Luiz Borrás, se manifestou sobre o assunto, se colocando expressamente contra a atitude do Imperador reunião e declarando reconhecer a existência apenas da República de Porto Claro. Porém, como a chancelaria pasárgada não é subordinada ao Chefe de Governo, esta posição é apenas do próprio Borrás e não a do país.

Se Pasárgada ainda está  oficialmente neutra, outras já definiram seu lado. A minúscula Ortence se sentiu honrada apenas por ter sido lembrada por Reunião e convidada a “conhecer” PCP (Porto Claro Paple). Já St Martin se posicionou expressamente: “pode se criar mil listas de Porto Claro, pode se comprar domínios mas não se pode obrigar o povo a aceitar essas condições impostas”, disse o Chanceler martinense, Felipe Chapchap.

Por aqui, neste blog, ficamos com as palavras do reunião Ricardo Cochrane:

“Somos contra anexações sem sentido só para que um falso sentimendo de vitória se instale em Reunião. Queremos que as conquistas sejam reais e as derrotas dolorosas. Queremos um micronacionalismo com menos hegemonia e mais disputas verdadeiras…estamos aqui para manter aceso o espírito de empreendedorismo e liberdade micronacional. Estamos aqui pela Lusofonia”.

Pode se criar mil listas de Porto Claro, pode se comprar domínios mas não se pode obrigar o povo a aceitar essas condições impostas.