Uma frase para este dia

“O que o Cláudio fez foi ‘avançar’ Reunião para um novo estágio, onde não importa a realidade, e com isso danificou um dos fundamentos do modelismo, que é o de produzir projetos minimamente críveis. Para os cidadãos ‘tio patinhas’, Reunião é uma potência. Para quem não é dessa geração, Reunião praticamente se mudou para Marte ou coisa parecida”.

Vicente de Córdova, Açores, sobre a “nova” Porto Claro

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É oficial

Depois que noticiamos aqui o vazamento de um sítio sobre uma “nova” Porto Claro, dominada por Reunião, o Imperador Claudio antecipou o que estava previsto para acontecer só no mês que vem: pôs a página do seu “Protetorado” definitivamente no ar.

A página inicial é belissima. Mas de uma beleza assustadora, pelo que significa. Depois de insistir com o “Protetorado de Açores”, que se tornou uma lista sem sentido, sem alma e sem vida, o Imperador agora cria uma nova micronação ilusória, sem povo, sem história e ofensiva às demais lusófonas.

Reunião, como micronação complexa que é, formada de dezenas de cidadãos ativos, não precisa de algo assim para ter atividade. Cláudio de Castro tampouco precisa disso em seu currículo micronacional.

Este blog está de luto. Pela morte do bom senso.

Invasão?

Mensagem na lista nacional de Porto Claro, de hoje à tarde, afirma que Reunião planeja dar um “golpe” contra o governo e dominar aquela micronação.

Enviada pelo Ministro da Justiça de PC, Luiz Monteiro, a mensagem afirma que já há um website pronto, com detalhes sobre a “invasão” reuniã. O endereço, contudo, aponta para uma página fora do ar.

É sabido que o domínio www.portoclaro.org é de propriedade do Imperador de Reunião, mas a única coisa que consta em tal página é uma bandeira portoclarense e as palavras “em breve!”.

Alguns portoclarenses, porém, transcreveram textos que alegam terem retirado desse sítio, onde consta que Porto Claro seria dividida em dois países a partir de 1º de julho, ficando a parte oeste sob o controle de Reunião, com o nome República Aristocrática de Porto  Claro Ocidental.

Apesar de considerações ofensivas sobre a sanidade de SSMI (acusado de ter criado tal site) e comentários mais inflamados, pedindo a expulsão dos reuniãos que estejam na lista portoclarense, a reação geral da população foi considerar tudo apenas uma grande piada de mau gosto. Alguns chegaram a elogiar a beleza da página, dizendo ser melhor do que a página oficial dos  portoclarenses, em http://www.portoclaro.com.br.

Wagner Campodonio, Rei de Açores e que se encontra na lista de Porto Claro, comentou ser “lamentável para o micronacionalismo todo esse jogo sujo”.

Já o ex-reunião Danilo Marques, hoje Ministro da Imigração em PC, alegou que sua amizade com SSMI chegou ao fim e que está triste com o Imperador.

O Lusophonia aguarda alguma manifestação de St. Denis sobre o incidente.

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Não cante vitória muito cedo

“…Palavra e som são meus caminhos pra ser livre, e eu sigo, sim!
Faço o destino com o suor de minha mão.
Bebi, conversei com os amigos ao redor de minha mesa
e não deixei meu cigarro se apagar pela tristeza.
Sempre é dia de ironia no meu coração, sempre é dia de ironia no meu coração

Tenho falado à minha garota:
– Meu bem, difícil é saber o que acontecerá.
Mas eu agradeço ao tempo: o inimigo eu já conheço.
Sei seu nome, sei seu rosto, residência e endereço.
A voz resiste, a fala insiste: você me ouvirá.
A voz resiste, a fala insiste: quem viver verá!”

Pequena homenagem ao poeta Belchior

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A difícil tarefa de ser relevante

Como previsto, a eleição para Premier em Reunião acabou com vitória de Flavio Miranda (PSD), que recebeu onze dos doze votos possíveis. Um Qualícato não votou. Luciano Trindade (UNIDA), o outro concorrente, terminou sem votos, portanto.

Miranda terá uma tarefa ingrata pela frente.Apesar de ser o Chefe de Governo em Reunião, o Premier poucas vezes tem a importância e a influência que deveria. E nem sempre por culpa do ocupante do cargo.

Historicamente apenas se espera de um Premier que faça um trabalho comezinho, relacionado ao cotidiano do país. Poucos foram os ocupantes do Magistral com peso político para influenciar questões maiores, como propor uma emenda constitucional em uma matéria controversa e conseguir aprová-la, sem veto do Moderador.

Porém, como mesmo esse “feijão-com-arroz” deixou de ser feito nas últimas semanas, Miranda não poderá sequer pensar em voos maiores antes de arrumar a casa. Imigração e Integração, principalmente. O Imperador já anunciou que um novo anúncio sobre Reunião será publicado em uma revista brasileira, o que significa mais duas ou três centenas de formulários vindo por aí.

É então a tarefa maior desse governo que se inicia esta semana receber e dar um rumo a tais novatos, para que não aconteça o mesmo que se viu no mês passado, quando poucos, pouquíssimos novos cidadãos tiveram algum destaque e se tornaram efetivamente participativos.

Conseguindo isso, Flavio Miranda poderá influenciar significativamente qualquer outro aspecto politico reunião, ocupando um espaço no cenário do país que está sendo usado tão somente pelo Imperador, por falta de outros que possam ao menos disputar um lugar ao sol.

O povo e a democracia reuniãs sairiam ganhando.

De eleições e vagalumes

Durante o fim de semana, UNIDA e PSD se enfrentaram na disputa do cargo de Premier do Império. Tais partidos foram os únicos a lançarem candidatos, na última sexta-feira, respectivamente Luciano Trindade e Flávio Miranda.

Oficialmente a votação se encerrou às 23h59 de ontem mas até agora o Vice-Premier Alexandre Carvalho ainda não divulgou os resultados. Informalmente, porém, a informação é que a vitória deve ser de Flávio Miranda.

Sob nenhum aspecto uma vitória de Luciano Trindade seria ruim para Reunião. Mas sua candidatura não deixa de ter um toque de excentricidade. Não por ele, mas por ser um candidato da UNIDA.

A UNIDA foi recriada há algumas semanas, por determinação do Imperador. Foi mais uma intervenção desnecessária do Moderador no cotidiano do país. Reunião tem uma legislação excelente sobre criação de partidos que foi sumariamente ignorada nesse caso, com SSMI oferecendo o partido em praça pública ao primeiro que quisesse.

Trindade aceitou e foi candidato de um partido sem representação na APQ e sem outros filiados, o que sem dúvida enfraqueceu sua campanha.

Tivemos então uma eleição inventada, disputada pelo candidato de um partido biônico. Isso diz muito sobre o momento atual de Reunião.

Nos bastidores, o Imperador tem dito que não era contra Alexandre Carvalho assumir o cargo e tampouco é contra a existência de um Vice-Premier. Porém, acha SSMI que não seria bom termos mais um mandato tampão, com um chefe de governo que não foi eleito diretamente pela APQ, repetindo o que aconteceu com Giuseppe Gatto, que assumiu como Premier no começo do ano.

O que fez o Imperador, então, foi dizer que antes a lei foi seguida, mas agora não seria “conveniente” fazer o mesmo. O que aprendemos com isso? Que às vezes as leis em Reunião vigoram, às vezes não. Como um vagalume, nossa legislação fica acessa ou apagada, mudando de acordo com os ventos que sopram a partir de St. Denis.

E o Vice-Premier?

Enfim o Moderador se pronunciou sobre a renúncia (yaha!) de Lucas De Simone ao cargo de Premier: na noite de ontem uma Ordenação Gloriosa acatou a saída do pigdniano do cargo e estabeleceu um cronograma para eleição do novo chefe de governo, com prazo até amanhã para apresentação de candidatos.

Estaria tudo certo, se não fosse um detalhe: desde 2007 a figura do Vice-Premier foi recriada. E foi recriada por um Decreto Imperial, o principal ato normativo do Poder Moderador. Segundo o DI 89/2007, o Vice-Premier é o Diretor-Presidente da APQ e lhe cabe “a atribuição de substituir o Premier do Império em casos de renúncia ou afastamento deste”.

Temos um Diretor-Presidente, portanto temos Vice-Premier. Se há uma norma constitucional dizendo que o Vice assume na hipótese de renúncia, por qual motivo teremos eleições? Por que SSMI editou uma OG – erroneamente chamada de Extraordinária – onde ignora normas reuniãs feitas pelo próprio Moderador, ao invés de um simples Edicto, passando o Magistral para Alexandre Carvalho, o Vice-Premier?

Antes que alguém diga que SSMI agiu assim porque pode (alô, PIGD!), já adianto não ser esta a questão.

A pergunta a ser feita é por qual razão novamente o Moderador passa por cima das leis do Império, ao invés de simplesmente deixar que os demais poderes atuem e o país siga em seu curso normal.

Afinal, Reunião não está afundada numa onda de inatividade; não há nenhuma “carnificina verbal” no Chandon, o Legislativo não está com cadeiras vazias, os dois países criados a partir de costelas reuniãs reduziram a população em menos de 5%.

Não há crise. Por que o Moderador insiste em agir intervindo nos demais Poderes, desnecessariamente?

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