Um erro não justifica outro

Este blog não esconde sua posição sobre o “Evento PCO”. Inclusive, adiantamos que o assunto será discutido novamente em breve, com nossa opinião sobre alguns (maus) argumentos utilizados por alguns (bons) micronacionalistas, em defesa da micronação-paple.

Porém, PCO ser um estrupício não transforma Porto Claro, obrigatoriamente, na “micronação dos sonhos”.

Hoje, a Labareda Twitter (link ali no blogroll) comparou a República de Porto Claro com o Irã macronacional, já que a lista do país foi fechada a jornalistas de Reunião e Pasárgada. A LT foi citada, sem crédito, pelo “PCO On Line”, outro twitter micronacional que também destacou essa censura portoclarense.

Aliás, pequeno parêntese: se Porto Claro não reconhece Reunião como uma micronação, isso não me torna um apátrida, para as leis portoclarenses? Fecha parêntese.

Apátrida ou não, este blog foi expulso semana passada de PC e teve seu pedido de retorno negado. Noticiar o cotidiano do país se torna ainda mais difícil quando a única fonte de informações é a agência oficial ANN. Depois de quase 3 semanas em silêncio, hoje a ANN foi atualizada.

O teor das mensagens mostra que Porto Claro está mais preocupada com PCO do que demonstra nas “simpáticas” manifestações de seus cidadãos na lista Imprensa Livre: das 15 notas curtas colocas no site hoje, 9 falam do “ataque” de Reunião ao país.

Um portoclarense ouvido pelo Lusophonia afirmou que há várias mensagens na lista do país comentando o temor de que PCO consiga se afirmar como a Porto Claro verdadeira, ficando a República como o país de mentirosos. Tal receio viria do fato de PCO estar com mais atividade e divulgação do que a própria lista portoclarense.

Outro ponto negativo para Porto Claro veio da declaração do Chanceler de Pasárgada, André Cyranka, que acusou o país de receber informações confidenciais da lista da chancelaria. Cyranka não revelou quem seria a fonte de PC dentro da lista pasárgada, preferindo ter mais provas do fato.

Não houve comentários do Governo de Porto Claro sobre a acusação de Cyranka, até o momento.

Mesmo que tal espionagem seja verdadeira, a lógica anterior continua valendo: os estrupícios de Porto Claro não tornam PCO uma micronação real.

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