Quem julgará Lagrenge?

E a discussão sobre famílias micronacionais acaba na justiça reuniã.

Depois de dias de discussões no Chandon, sobre a aplicabilidade ou não da Lei de Recenseamentos de Famílias para a Casa de Pacífica, Eduardo Lagrenge, Patriarca da família, foi denunciado pela Procuradoria por “divulgar, sem permissão de autoridade competente, em listas públicas do Império, mensagem privada de correio eletrônico ou programas de comunicação em tempo real, relacionadas ao micronacionalismo”, crime tipificado no Código Penal de Reunião.

Lagrenge vem desde o começo da semana alegando que a Casa de Pacífica não está sujeita ao recencesamento familiar, por ser “organismo supranacional e autônomo”. Seu entendimento foi contestado duramente por Luiz Octavio Azambuja, com quem passou a discutir de forma áspera na lista pública reuniã.

A mensagem divulgada por Lagrenge é um log de MSN de uma conversa com Luiz Octavio Azambuja, justamente sobre o polêmico recenseamento.

Como Lagrenge é Conselheiro Imperial, deveria ser julgado pelo Desembargador, em foro privilegiado. Ocorre que o Desembargador é, justamente, Luiz Azambuja, que já se declarou há dias suspeito para participar de qualquer processo entre ambos.

Ou o processo acabará com um dos juízes imperiais ou o Moderador terá que escolher uma alternativa para a situação.

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Inimigo interno

Hoje em Reunião, na Assembléia Popular de Qualícatos, o parlamentar Pietro de Dominicis apresentou duas moções, pedindo a destituição do Diretor-Presidente Alexandre Carvalho e do Premier Flávio Miranda.

As moções já mereceriam destaque, apenas pela intenção de ceifar da vida política o chefe de governo e seu sucessor imeditato, ao mesmo tempo. Mas se tornam ainda mais impressionantes quando se lembra o partido do Premier e do Diretor da APQ é o mesmo do Qualícato Pietro: o PSD.

Com isso, fica confirmado o que alguns boatos já anunciavam há tempos: há um enorme racha no partido do Premier, que seria causado em razão de alguns membros discordarem da aproximação de Flávio Miranda da esquerda reuniã. Como foi inclusive dito hoje no Plenário da APQ, as moções de Pietro seriam motivadas pela nomeação de Carlos Clubin, do Microsoc, como Ministro da Casa Civil.

O Qualícato de Dominicis nega mas admite que se ofereceu para o cargo, antes do Premier escolher Clubin.

Porém, a justificativa para as moções vem de longe: trata-se da antiga acusação de que o Premier Miranda havia feito um acordo para ser eleito, no qual o cargo de DP seria entregue ao PIGD em troca dos votos. Difícil achar que isso ainda irá impressionar alguém a ponto das moções sequer serem levadas a sério.

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Mais um artigo publicado

Qual a real autoridade do Chanceler ou qual o seu “serviço” atualmente no que diz respeito às relações diplomáticas do Sacro Império de Reunião com as demais micronações? De quantas reuniões o atual Chanceler participou e qual foi a sua parcela de contribuição, ou de culpa, no recente acordo de união (já desfeito) com o Reino Unido dos Açores e na “invasão” de Porto Claro por tropas imperiais?

Alexandre Carvalho, político e jornalista, fala sobre a Chancelaria Imperial. Continue a ler o artigo clicando aqui.

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Artigo novo no blog

Tem texto novo na nossa seção de artigos. Espero que seja a última vez que falo de PCO por aqui.

Clique para ler.

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No Rastro da Incoerência

O texto a seguir, escrito por Rafael Braga, foi publicado no jornal Agência Tribuna, de Porto Claro, na edição do dia 02 de julho. É publicado aqui com autorização do autor

O arcabouço da matriz pseudo-ideológica que tenta – em vão – sustentar a legitimidade da PCF (Porto Claro Fake) é a mesma velha e elefantesca máquina de propaganda que sustenta o mito da “potência” reuniana há anos. Fora recentes (e decepcionantes) surpresas, sabemos perfeitamente quem são os responsáveis e conhecemos todos os micronacionalistas (ou semi-micronacionalistas) que, há mais de uma década, trabalham sem cessar e novamente voltam as baterias contra a República de Porto Claro.

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Uma nova alvorada laranja

Como tantas outras lusófonas, Orange também parecia ter encerrado seu ciclo. Há anos o país não tinha qualquer atividade e seus cidadãos mais famosos tinha se afastado do micronacionalismo.

Graças à martinense Cecília Saboya, dois dos líderes orangers foram contactados e resolveram retornar, não só ao micromundo mas ao velho país: Lúcio Costa Wright e Jeniffer MacLeod decidiram reativar Orange.

Após mandaram mensagens para a Chez Marianne – a lista nacional – os dois conseguiram despertar alguns outros antigos cidadãos e até turistas, ainda perdidos por ali.

A idéia não é apenas retomar o país de onde se parou anos atrás e sim repensar a estrutura de governo e até, quem sabe, voltar a ser uma monarquia – como foi à época de sua fundação, em 1997.

Mas antes a preocupação do grupo de cidadãos é “arrumar a casa” e isso significa atualizar o sítio oficial – antes de mudá-lo definitivamente – e mostrar à lusofonia que o país está ativo.

Para ajudar na segunda tarefa, entrou hoje no ar o blog The Orange Times, editado por LCW. E para divulgar melhor o país, a página oficial conta com um twitter e um vídeo de divulgação, que reproduzimos abaixo

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Se fechando numa ostra

Dois decretos enviados hoje para conhecimento público pelo Presidente de Porto Claro, André Szytko, mostram uma radicalização ainda mair na postura do país nas relações estrangeiras.

Um dos decretos encerra as relações diplomáticas com a República do Governo Virtual (GV), a mesma micronação com quem PC discutia um tratado de dupla-cidadania há pouco tempo.

Segundo o Presidente Szytko, o decreto foi motivado pelo fato de GV “ter se mantido neutro nos acontecimentos que levaram a fundação da PC-fake pelo Sacro Império de Reunião”.  Para Porto Claro, apenas uma postura de completo repúdio seria aceitável por parte de GV.

O segundo decreto, igualmente extremado, suspende a emissão de vistos de toda natureza para estrangeiros, bem como a renovação dos já existentes. Ninguém entra no país, como turista ou trabalhador, e quem já está terá que sair no final do visto. A proibição irá durar pelo menos por 15 dias.

O isolamento portoclarense ocorre justo no dia em que o primeiro micronacionalista de peso anunciou sua ida para PCO, o ex-Primeiro Ministro de Pasárgada Felipe Aron. A ida de Aron fortalece a idéia já existente de que o “evento PCO” foi articulado em conjunto entre Reunião e a Comunidade de Pasárgada.