A hora do “rush”

“Para onde vamos?”. De certa forma é o que todos estão se perguntando. Com quase 600 pessoas no Chandon, Reunião vive numa verdadeira “hora do rush” – um engarrafamento interminável, onde ficamos sem nos mover e sem sequer ter para onde ir.

Estamos parados e em silêncio. Pois as mensagens da lista vêem soando, na verdade, mais como buzinas sendo tocadas…nada além do que barulho.

Com a total inoperância no Magistral (e o Chefe de Governo mantido pela insistência do PIGD e condescendência da ARENA), um evidente cansaço em Saint Denis e a ausência de um projeto concreto de oposição, realmente mostra-se difícil ver o país voltar a andar.

As instituições do Império não parecem hábeis para criar ou sustentar um mínimo de atividade produtiva neste momento. A APQ, presa em intermináveis entraves burocráticos – escolha do DP, Premier e votação de plano de governo – ainda não começou efetivamente a trabalhar nesta legislatura. O ECIE, ainda que ativo, gasta parte do seu tempo preocupado com o próprio umbigo, mais do que com Reunião. Torcer para um desenvolvimento real da atividade nas subregiões é quase utópico.

Mas talvez não haja, apesar de tudo, motivo para pessimismo. Este pode ser o momento de calmaria antes da tempestade. E o micronacionalismo adora viver sob o caos.

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