No Rastro da Incoerência

O texto a seguir, escrito por Rafael Braga, foi publicado no jornal Agência Tribuna, de Porto Claro, na edição do dia 02 de julho. É publicado aqui com autorização do autor

O arcabouço da matriz pseudo-ideológica que tenta – em vão – sustentar a legitimidade da PCF (Porto Claro Fake) é a mesma velha e elefantesca máquina de propaganda que sustenta o mito da “potência” reuniana há anos. Fora recentes (e decepcionantes) surpresas, sabemos perfeitamente quem são os responsáveis e conhecemos todos os micronacionalistas (ou semi-micronacionalistas) que, há mais de uma década, trabalham sem cessar e novamente voltam as baterias contra a República de Porto Claro.

Seja por inveja de nosso pioneirismo, da nossa capacidade de reação e renovação, do nosso modelo democrático instalado e ativo há mais de 10 anos ininterruptamente ou mesmo de nossos símbolos e de nossa história, estas mesmas pessoas sempre seguem a tentar sem sucesso nos diminuir e ignorar a inegável importância portoclarense quando o assunto é micronacionalismo em Língua Portuguesa. O recalque é tão latente que não fazem questão de disfarçar em seus editoriais. A inveja que lhes remói as entranhas é a de saber que Porto Claro sobreviveu muito bem (e obrigado) sem o seu fundador, chegando assim muito próximo do ideal do País modelismo, como uma simulação social que existe independente de suas “eminências pardas”.

Hoje, a fantasia que gira em torno da maior aberração da história do micronacionalismo em língua portuguesa é completamente baseada em mentiras, em fatos absolutamente desprovidos de qualquer realidade fática. Mas, basta uma análise com o mínimo de senso crítico para constatarmos que se hoje temos Porto Claro Fake, já tivemos “Projeto Alvorada”, estamos vendo novamente o que já foi chamado outras vezes por outros nomes e apelidos. A fórmula é bastante simples e repetitiva, só não muda a linguagem, a intenção, as mentiras e … Eureca! Lá estão as mesmas e velhas pessoas que permanecem por trás destas más intenções.

Porém o fato a se destacar aqui é a simples constatação que eles já foram bem melhores ou menos piores. Incapazes de sustentar o leque de mentiras que segundo eles mesmos “várias vezes repetidas passam a ser a verdade”, os mentores da esquizofrenia se perdem em seus próprios devaneios, se enganam, se perdem, se contradizem a todo o tempo. Aos poucos as máscaras caem e a verdade aparece em meio aos arroubos verborrágicos típicos de quem tem muito a falar mas, em contrapartida, absolutamente nada a dizer.

O próprio site e os manifestos originais de Porto Claro Fake fazem referência direta à história recente da República de Porto Claro. Em um determinado momento, rompe-se com a realidade e nasce, do nada, Porto Claro Fake, segundo a qual, os atuais governantes de Porto Claro estariam exilados. Neste momento cai por terra o mito defendido por alguns dos mentores “intelectuais” de que Porto Claro Fake é a tentativa de renascimento do Estado de Porto Claro, criado por Pedro Aguiar em 1998, após o mesmo deixar Porto Claro.

Eu já li de tudo um pouco nas listas micronacionais e confesso que me divirto um bocado. Já vi o pseudo-fake-governo de Porto Claro Fake referir-se a nós, República de Porto Claro, como Porto Claro Oriental. Já vi o “governóide” de Porto Claro Fake fazer referências diretas, repúdios e tudo mais, ao Governo constituído da República de Porto Claro. Mas peraí. Não estávamos exilados? Coisa de louco! Agora, já vi as mesmas “mentes brilhantes” supracitadas a dizer que Porto Claro Oriental é de Pasargada. Decidam-se pois. Contem, ao menos, a mesma mentira, pra ficar menos feio.

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