Açores faz pesquisa sobre micronacionalistas

A empresa açoriana IMOPE, de pesquisa e estatística, divulgou ontem resultados sobre o perfil do micronacionalista lusófono e sua opinião sobre seu meio, após entrevistar 38 pessoas, que responderam um questionário entre os dias 06 e 19 deste mês.

Cidadãos de nada menos que 15 países diferentes participaram, sendo que cerca de 1/4 deles eram de Reunião. Os entrevistados informaram sua idade, tempo de micronacionalismo, opinião sobre a lusofonia, sobre as relações entre países e o futuro do micronacionalismo.

As respostas não surpreendem quem já havia parado para analisar a lusofonia deste final de década. Há um envelhecimento da população em geral, indicada pelo tempo de micronacionalismo e idade dos participantes. Há também uma percepção geral de piora do nível dos países, das relações externas e da união entre os micronacionalistas.

Ainda que os resultados não possuam base científica, a pesquisa do IMOPE mostra um cenário que merece análise e reflexão. Essa percepção de que nada irá mudar e há uma enorme desunião é, em boa parte, fruto da postura de Reunião, da política de medo e imposição iniciada com Açores e PCO.

Quanto a falta de renovação, temos uma oportunidade excelente de melhorar esse quadro, com todos os novatos ainda no país, a maioria ainda mal aproveitada. Reunião consegue sair do quadro geral, nesse ponto, mesmo sem se valer de todo potencial conseguido com as propagandas macro recentes.

Os resultados da pesquisa estão disponíveis no site do IMOPE.

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Atrito interno paralisa liga de War

Por Alexandre Carvalho (publicado originalmente na Labareda nº 173)

Uma briga caseira na liga de War liderada por Porto Claro paralisou o 7º campeonato micromundial de War. Mas o início da crise foi a invasão de Porto Claro por tropas imperiais, fazendo com que cidadãos de Reunião e de micronações que simplesmente resolveram não se meter na história foram ameaçados de serem retirados do campeonato.

Eu participo ativamente das competições desde o 5º campeonato, mas decidi deixar a lista sem maiores estardalhaços. Recentemente, o fundador da liga, o portoclarense Rafael Marques, que também já foi Rei do RUGB, foi expulso da competição e da lista. Todo o tendepá da maior “democracia” lusófona está estampado na lista imprensalivre.

Marques acusava seus colegas de apenas querer que a liga continue ampla e aberta a todos, independente de micronacionalidade. No entanto, as máscaras dos déspotas de Porto Claro caíram todas de uma vez. Os portoclarenses desceram ao nível mais baixo e põe em risco toda a sua já ínfima credibilidade. O campeonato que tinha mais de 20 participantes, conta agora com apenas 5.

Reunião: Egrégio vota em silêncio

Desde ontem o Egrégio Conselho Imperial de Estado (ECIE) vem votando a quebra de imunidade de dois de seus membros: Raphael Garcia (MicroSoc) e Eduardo Lagrenge (PIGD).

Segundo a extensiva interpretação do atual Desembargador Imperial, Luiz Octavio Azambuja, os Conselheiros somente podem ser processados judicialmente com autorização de seus pares, seja para qual crime for. Por isso a necessidade de tais votações no Conselho Imperial.

Se a acusação contra Garcia é de ofensa em bate-boca no Chandon, em relação a Lagrenge o assunto mostra-se mais complexo. Como dito em post anterior, o delito do qual é acusado tem relação com a disputa política envolvendo a Casa de Pacífica e a importância das famílias micronacionais.

Por isso, há no ar uma tendência a quebrar a imunidade de Lagrenge, como resposta ao excesso de importância que ele alega ter a Casa de Pacífica dentro de Reunião. Além disso, Lagrenge divulgou um log de conversa privada, crime que qualquer membro do ECIE pode recriminar sem soar hipócrita.

Após o início das votações, nenhum Conselheiro se manifestou em Plenário, em grande contraste com a movimentação e debates dos últimos dias. Mais da metade da Casa já votou e, segundo informações do ECIE, apenas um voto foi contrário a quebra da imunidade de Lagrenge.

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Quem julgará Lagrenge?

E a discussão sobre famílias micronacionais acaba na justiça reuniã.

Depois de dias de discussões no Chandon, sobre a aplicabilidade ou não da Lei de Recenseamentos de Famílias para a Casa de Pacífica, Eduardo Lagrenge, Patriarca da família, foi denunciado pela Procuradoria por “divulgar, sem permissão de autoridade competente, em listas públicas do Império, mensagem privada de correio eletrônico ou programas de comunicação em tempo real, relacionadas ao micronacionalismo”, crime tipificado no Código Penal de Reunião.

Lagrenge vem desde o começo da semana alegando que a Casa de Pacífica não está sujeita ao recencesamento familiar, por ser “organismo supranacional e autônomo”. Seu entendimento foi contestado duramente por Luiz Octavio Azambuja, com quem passou a discutir de forma áspera na lista pública reuniã.

A mensagem divulgada por Lagrenge é um log de MSN de uma conversa com Luiz Octavio Azambuja, justamente sobre o polêmico recenseamento.

Como Lagrenge é Conselheiro Imperial, deveria ser julgado pelo Desembargador, em foro privilegiado. Ocorre que o Desembargador é, justamente, Luiz Azambuja, que já se declarou há dias suspeito para participar de qualquer processo entre ambos.

Ou o processo acabará com um dos juízes imperiais ou o Moderador terá que escolher uma alternativa para a situação.

Inimigo interno

Hoje em Reunião, na Assembléia Popular de Qualícatos, o parlamentar Pietro de Dominicis apresentou duas moções, pedindo a destituição do Diretor-Presidente Alexandre Carvalho e do Premier Flávio Miranda.

As moções já mereceriam destaque, apenas pela intenção de ceifar da vida política o chefe de governo e seu sucessor imeditato, ao mesmo tempo. Mas se tornam ainda mais impressionantes quando se lembra o partido do Premier e do Diretor da APQ é o mesmo do Qualícato Pietro: o PSD.

Com isso, fica confirmado o que alguns boatos já anunciavam há tempos: há um enorme racha no partido do Premier, que seria causado em razão de alguns membros discordarem da aproximação de Flávio Miranda da esquerda reuniã. Como foi inclusive dito hoje no Plenário da APQ, as moções de Pietro seriam motivadas pela nomeação de Carlos Clubin, do Microsoc, como Ministro da Casa Civil.

O Qualícato de Dominicis nega mas admite que se ofereceu para o cargo, antes do Premier escolher Clubin.

Porém, a justificativa para as moções vem de longe: trata-se da antiga acusação de que o Premier Miranda havia feito um acordo para ser eleito, no qual o cargo de DP seria entregue ao PIGD em troca dos votos. Difícil achar que isso ainda irá impressionar alguém a ponto das moções sequer serem levadas a sério.

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Uma nova alvorada laranja

Como tantas outras lusófonas, Orange também parecia ter encerrado seu ciclo. Há anos o país não tinha qualquer atividade e seus cidadãos mais famosos tinha se afastado do micronacionalismo.

Graças à martinense Cecília Saboya, dois dos líderes orangers foram contactados e resolveram retornar, não só ao micromundo mas ao velho país: Lúcio Costa Wright e Jeniffer MacLeod decidiram reativar Orange.

Após mandaram mensagens para a Chez Marianne – a lista nacional – os dois conseguiram despertar alguns outros antigos cidadãos e até turistas, ainda perdidos por ali.

A idéia não é apenas retomar o país de onde se parou anos atrás e sim repensar a estrutura de governo e até, quem sabe, voltar a ser uma monarquia – como foi à época de sua fundação, em 1997.

Mas antes a preocupação do grupo de cidadãos é “arrumar a casa” e isso significa atualizar o sítio oficial – antes de mudá-lo definitivamente – e mostrar à lusofonia que o país está ativo.

Para ajudar na segunda tarefa, entrou hoje no ar o blog The Orange Times, editado por LCW. E para divulgar melhor o país, a página oficial conta com um twitter e um vídeo de divulgação, que reproduzimos abaixo

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Se fechando numa ostra

Dois decretos enviados hoje para conhecimento público pelo Presidente de Porto Claro, André Szytko, mostram uma radicalização ainda mair na postura do país nas relações estrangeiras.

Um dos decretos encerra as relações diplomáticas com a República do Governo Virtual (GV), a mesma micronação com quem PC discutia um tratado de dupla-cidadania há pouco tempo.

Segundo o Presidente Szytko, o decreto foi motivado pelo fato de GV “ter se mantido neutro nos acontecimentos que levaram a fundação da PC-fake pelo Sacro Império de Reunião”.  Para Porto Claro, apenas uma postura de completo repúdio seria aceitável por parte de GV.

O segundo decreto, igualmente extremado, suspende a emissão de vistos de toda natureza para estrangeiros, bem como a renovação dos já existentes. Ninguém entra no país, como turista ou trabalhador, e quem já está terá que sair no final do visto. A proibição irá durar pelo menos por 15 dias.

O isolamento portoclarense ocorre justo no dia em que o primeiro micronacionalista de peso anunciou sua ida para PCO, o ex-Primeiro Ministro de Pasárgada Felipe Aron. A ida de Aron fortalece a idéia já existente de que o “evento PCO” foi articulado em conjunto entre Reunião e a Comunidade de Pasárgada.