Invasão?

Mensagem na lista nacional de Porto Claro, de hoje à tarde, afirma que Reunião planeja dar um “golpe” contra o governo e dominar aquela micronação.

Enviada pelo Ministro da Justiça de PC, Luiz Monteiro, a mensagem afirma que já há um website pronto, com detalhes sobre a “invasão” reuniã. O endereço, contudo, aponta para uma página fora do ar.

É sabido que o domínio www.portoclaro.org é de propriedade do Imperador de Reunião, mas a única coisa que consta em tal página é uma bandeira portoclarense e as palavras “em breve!”.

Alguns portoclarenses, porém, transcreveram textos que alegam terem retirado desse sítio, onde consta que Porto Claro seria dividida em dois países a partir de 1º de julho, ficando a parte oeste sob o controle de Reunião, com o nome República Aristocrática de Porto  Claro Ocidental.

Apesar de considerações ofensivas sobre a sanidade de SSMI (acusado de ter criado tal site) e comentários mais inflamados, pedindo a expulsão dos reuniãos que estejam na lista portoclarense, a reação geral da população foi considerar tudo apenas uma grande piada de mau gosto. Alguns chegaram a elogiar a beleza da página, dizendo ser melhor do que a página oficial dos  portoclarenses, em http://www.portoclaro.com.br.

Wagner Campodonio, Rei de Açores e que se encontra na lista de Porto Claro, comentou ser “lamentável para o micronacionalismo todo esse jogo sujo”.

Já o ex-reunião Danilo Marques, hoje Ministro da Imigração em PC, alegou que sua amizade com SSMI chegou ao fim e que está triste com o Imperador.

O Lusophonia aguarda alguma manifestação de St. Denis sobre o incidente.

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Porto Claro discute dupla-cidadania

A micronação orkutiana República do Governo Virtual propôs a Porto Claro um tratado onde cidadãos de um dos países pudesse ser também cidadão do outro país.

A proposta de dupla-microcidadania foi bem recebida pelo governo e também pela população local, onde a ampla maioria dos que se manifestaram se mostraram favoráveis à idéia. Para o governo de PC, porém, a viabilidade do projeto passaria por criar algumas restrições aos cidadãos-duplos, como ocupar certo cargos públicos, eletivos ou não.

Historicamente rejeitada pelas micronações lusófonas, a grande questão da dupla-cidadania é qual o benefício concreto que dela se extrai.No caso de Porto Claro, fica difícil, de fato, apontar quais seriam as  vantagens. Com as restrições mencionadas por alguns portoclarensees, a atuação política (sempre grande motor de atividade) de um cidadão duplo ficaria quase anulada. E para ter participação em áreas de iniciativa privada, já existem vistos de trabalho e estudo.

Vale acompanhar o futuro dessa idéia e ver como a mais tradicional lusófona tratará a questão.

Há alguns anos a ARN publicou um artigo de Jennifer Rockwell tratando exatamente do mesmo assunto e das questões debatidas pelos portoclarenses no momento. Vale clicar e conferir.