Entrevista: Lúcio Costa Wright

O Lusophonia inaugura sua página de entrevistas com um micronacionalista de primeira linha, Lúcio Costa Wright, da República de Orange.

A entrevista seria sobre a nascente Comunidade Pasárgada de Nações, sobre diplomacia lusófona e sobre monarquia, mas a de Orange. Porém, um comentário de Lúcio mudou o “rumo da prosa”. Clique aqui embaixo para continuar lendo!

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Azambuja: “o erro foi meu”

O Embaixador de Reunião Luiz Octavio Azambuja,enviou uma mensagem nesta madrugada para a lista de Pasárgada sobre a “crise Racoski”, esclarecendo a última questão em aberto sobre a inclusão informal do jornalista daquele país no Chandon.

Azambuja informou que a inclusão de Fábio Racoski sem as devidas formalidades ocorreu por responsabilidade sua. Se dizendo afobado e pouco afeito a protocolos, o Embaixador reconheceu seu erro e eximiu de qualquer culpa o Diretor da Quaex Leonardo Oliveira ou o próprio pasárgado.

Segundo alegou, convidou Racoski e não o instruiu a preencher o formulário de turismo ou preencher qualquer cadastro junto às autoridades do Império.

Ainda segundo a mensagem do Embaixador, seu erro está sendo motivo de procedimento administrativo disciplinar na Chancelaria de Reunião, passível de suspensão de suas funções.

Apesar do esclarecimento, deve-se destacar um pequeno detalhe na história. O Embaixador, e também Desembargador Imperial, não é moderador em nossa lista de mensagens. Portanto, não poderia ter incluído Racoski pessoalmente e, como disse aos pasárgados, “sem comunicar qualquer autoridade”.

O registro do Chandon indica que a inclusão foi feita pela Ministra da Imigração Daniele Ribeiro, como inclusive comentado aqui no post anterior. Agora se sabe que a inclusão ocorreu atendendo ao pedido de Azambuja.

– Leonardo mantém pedido de demissão

Ainda na noite de ontem Leonardo Oliveira manteve sua intenção de sair do cargo, apesar do Imperador ter recusado seu pedido de demissão. Disse ainda que aguardava mais uma autoridade se pronunciar sobre o caso, provavelmente se referindo ao Embaixador Azambuja, que enviou sua mensagem à Pasárgada poucas horas depois.

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Banimento, Renúncia, Acusações

Fábio Pedro Racoski é cidadão pasárgado e editor do jornal DOC, periódico que abusa do humor ácido com tudo e com todos que entram em seu radar.

Semana passada, Racoski foi advertido pela Procuradoria de Reunião pelo envio de uma mensagem ao Chandon, nossa lista nacional, com “múltiplas agressões” às leis do país (ainda que nenhuma tenha sido citada).

A mensagem, justamente uma propaganda do DOC, revelava a presença até então desconhecida de Racoski em Reunião, onde estava desde o dia 27 de julho. Tal fato chamou atenção de outra autoridade do Sacro Império, o Diretor Superintendente da Quaex, Leonardo Oliveira.

Segundo o próprio Leonardo narrou, realizou uma pesquisa nos formulários de imigração e turismo, bem como nas listas privadas da Chancelaria, Poderes Executivo e Moderador, buscando entender a forma de entrada do pasárgado no Chandon. Apurou que sua inclusão na lista foi feita pela própria Ministra da Imigração, mas sem um formulário de turista ou um pedido formal de outra autoridade, como é praxe.

Leonardo não encontrou nada que justificasse a inclusão dessa forma, conforme afirmou, fato que tornou Racoski uma “aberração” no Chandon: formalmente não era cidadão, turista ou enviado diplomático.

Diante desse quadro, e sem prévio aviso, Leonardo excluiu e baniu Racoski da lista na madrugada de sábado, em nome da segurança do Chandon. O gesto do Diretor da Quaex se tornou um incidente diplomático já no dia seguinte, quando ainda não se sabia quem fora o responsável pelo ato.

Com uma pesada mensagem pessoal, seguida de uma Ordenação Gloriosa Interventiva, o próprio Imperador Cláudio de Castro se colocou à frente da questão. SSMI chamou o banimento de “estapafúrdio”, pela exclusão ter sido feita sem qualquer autorização judicial ou do Moderador e contra um jornalista de um país alido. Determinou, na OGI, a revogação do banimento, a abertura de sindicância para descobrir quem foi o responsável e o envio de um pedido de desculpas pela Chancelaria.

Hoje cedo Leonardo assumiu a autoria do banimento, explicou seus motivos e renunciou ao seu cargo na Quaex. Questão encerrada? Talvez.

Pode-se dizer que houve um excesso de cautela por parte de Leonardo Oliveira ao banir o pasárgado. Mas não se pode negar que é lamentável que sua entrada não tenha seguido os (poucos) trâmites burocráticos exigidos. E não se pode responsabilizar a Ministra da Imigração por isso. Ela, com certeza, seguiu ordens para realizar a inclusão de Racoski informalmente.

Não se pode negar um conteúdo político nisso tudo. Se as matérias do DOC de Racoski tivessem outro perfil, talvez ele não tivesse sido tão acintosamente advertido pela PGI e tampouco seria considerado perigoso pela Quaex. E talvez, se ele fosse um estrangeiro de outro país que não Pasárgada, igualmente não merecesse tamanha dedicação por parte do Imperador em pessoa para solucionar seu banimento.

Atropelamento e fuga

Pietro de Dominicis, micronacionalista outrora conhecido como Rodini, resolveu há algumas semanas formar um novo partido, o PCR – Partido Conservador Reunião.

Ao esbarrar nas exigências da legislação eleitoral e ter seu pedido arquivado, Pietro resolveu abandonar seu lado conservador e se tornar membro da esquerda de Reunião. Pediu, inicialmente, filiação ao PacSo, sem sucesso. De imediato buscou o Microsoc, também não sendo admitido.

Inconsolado, se aproveitou de seu cargo de Capitão de Le Port (uma das divisões administrativas de Reunião), para “dar o troco” no último domingo: declarou estado de sítio na Capitania, determinando que todos os filiados do PacSo e do Microsoc passassem a ser “persona non grata”. Vetou ainda qualquer manifestação de conteúdo esquerdista em Le Port e o confisco de prédios e bens possuídos em nome dos dois partidos.

Virtualismos à parte, Pietro quis impedir o livre trânsito de cidadãos por Reunião, ao pretender impedir a permanência de membros dos dois partidos na Capitania de Le Port. E, mais grave: usou de seu cargo para tentar uma vingança pessoal contra a esquerda de Reunião.

Como bem colocou o Conselheiro Imperial Bruno Sogdu, o Decreto de Pietro, “de tão trágico e infantil, é cômico”.

O Decreto foi imediatamente alvo de uma ação judicial por inconstitucionalidade, já julgada e com sentença publicada na manhã de hoje no Chandon. O resultado não poderia ser outro: O Desembargador Luiz Azambuja considerou o Decreto ilegal e o revogou.

E não foi só. Pietro foi ainda denunciado pelo Procurador Geral Tomas Muller por abuso de poder, crime previsto no art. 36 do Código Penal de Reunião, com pena de suspensão e afastamento do cargo público ocupado.

Fugindo da Justiça, Pietro informou na madrugada de hoje que renunciava ao seu cargo e que pretendia passar a residir em “Porto Claro” – ou seja, PCO. Cabe ao governo de Felipe Aron decidir agora se aceita o denunciado em fuga.

ATUALIZAÇÃO – 14H55

Pietro acabou indo para o Reino da França, conforme anunciou em mensagem enviada para o Chandon agora pouco. Sorte de PCO.

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Pasárgada cria sua “Commonwealth”

Anunciada hoje cedo a criação da Comunidade Pasárgada de Nações (CPN), pelo Chanceler André Cyranka, Chefe de Estado daquele país. Nos moldes do que já vem fazendo Reunião, a CPN terá como finalidade preservar instituições e cultura micronações inativas, além de estimular o desenvolvimento de novos países.

A Comunidade já nasce englobando os Cantões semi-autônomos de Sloborskaia e Esparta, além das micronações inativas Avalon, Marajó e Andorra. Para estas últimas foram dadas as denominações de Protetorado, Estado-Cliente e Domínio, com diferenças sutis entre cada categoria.

Na já lançada página da Comunidade é possível ler o texto completo do Ato de Instituição.

Mais do que consolidar uma situação já existente com os cantões e micronações inativas cujos ex-líderes hoje são pasárgados, a CNP pavimenta o caminho para a criação de Porto Claro Oriental. Nada impede agora que a lusofonia conheça não só uma mas duas micronações-fake.

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Egrégio enfim vota regimento

Divulgados no último domingo, dia 16, o resultado das votações no Egrégio Conselho Imperial, em Reunião. O Egrégio vinha discutindo e votando uma nova versão de seu próprio Regimento Interno: nove dos onze conselheiros votaram favoravelmente ao projeto do Regimento apresentado, garantido sua aprovação.

Foram ainda analisados três substitutivos, todos referentes às autoridades que poderiam se manifestar no Plenário do Conselho livremente, sem prévia permissão da Mesa Diretora. O texto original dava tal privilégio apenas ao Poder Moderador e ao Poder Executivo, em razão de ocuparem a Chefia de Estado e de Governo do Império.

A questão se tornou controversa já que o Desembargador Imperial passaria a ter que requerer a palavra, o que não ocorria no Regimento anterior. Assim, o primeiro substitutivo se referia especificamente ao Chefe do Poder Judiciário. Posteriormente se inclui em votação que também o Procurador Geral e o Chanceler tivessem livre acesso ao Plenário.

Contudo, o único substitutivo aprovado foi a respeito do Chanceler Imperial, mantendo-se o Procurador e o Desembargador fora da lista de autoridades.

Entrando em vigor o novo Regimento (o que deve acontecer ainda esta semana, após ratificação do resultado pelo Imperador), com exceção das autoridades elencadas no art. 12, todos devem requerer a palavra para falar no Plenário.  Não poderá a Mesa Diretora do Conselho recusar permissão para que se manifestem. Contudo, caso mais de 1/6 dos membros do Egrégio assim requeiram, a palavra deverá ser cassada.

Agosto em outros anos

No dia 05 de agosto de 1998, o jornal brasileiro “Folha de São Paulo” publicou uma extensa matéria sobre micronações em seu caderno de informática, abordando, entre outras, Reunião e Porto Claro. Essa matéria foi publicada em outros jornais, na mesma semana, como “A Tarde”, da Bahia e “O Liberal”, do Amazonas, garantindo à matéria uma divulgação ampla no território brasileiro.

O resultado surpreendeu a todos e superou as expectativas, gerando um enorme boom populacional.  A população de Porto Claro pulou de cerca de 80 cidadãos para quase 400 e Reunião foi de cerca de 70 para quase 300 cidadãos, em questão de dias.

A entrada de dezenas de cidadãos em Reunião motivou o Imperador Claudio a  implementar um antigo projeto: criar uma segunda casa para o Legislativo, com os membros escolhidos pelo voto popular, a Assembléia Popular de Qualícatos (APQ).

No dia 24 de agosto de 2001, o embaixador da República de Porto Claro em Reunião, Luiz Monteiro, agradecia de forma emocionada o auxílio do Sacro Império na implantação do futebol virtual em seu país, em mensagem no antigo Chandon.

Reunião entrava em um longo período de regência, em 16 de agosto de 2004. O afastamento do Imperador se deu em razão dos preparativos de seu casamento macronacional. O Imperador Regente no período foi Carlos Fraga. Inicialmente prevista para durar 75 dias, o afastamento de SSMI foi encurtado em quase um mês, com o retorno ocorrendo no dia 29 de setembro.

O hoje Príncipe herdeiro Rodrigo Rocha foi detido pela Quaex, em prisão temporária, no dia 23 de agosto de 2005. A Quaex informou que Rocha estaria envolvido em um caso de paplismo: ele controlaria o paple “Carlos Fontana”, cidadão recém-chegado ao país e que se mudou para o Vice-Reino de Mariana, onde também residia o acusado.

Rodrigo Rocha foi mantido preso pelo então Desembargador Igor Alexandre, tendo sido posteriormente denunciaod pela PGI. Apenas 50 dias depois a suspensão foi encerrada, por ato do Imperador, já que até então o processo não fora julgado.

O mesmo Rodrigo Rocha, no dia 1º de agosto de 2008, na função de Imperador Regente, determinou por Ordenação Gloriosa o fim do bipartidarismo e a recriação dos tradicionais partidos reuniãos. Revogava-se, assim, outra OG, feita por Eduardo de Lagrenge (também ocupando a regência imperial), no dia 25 de junho de 2008, onde os partidos eram extintos e nasciam em seu lugar duas agremiações políticas, a Federação Conservadora e Federação Progressista.

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