Comentários em: Ação e Reação https://micropatriologia.wordpress.com/2006/12/08/acao-e-reacao/ teorizando o micromundo Mon, 05 Apr 2010 22:24:39 +0000 hourly 1 http://wordpress.com/ Por: BCava https://micropatriologia.wordpress.com/2006/12/08/acao-e-reacao/#comment-23 Mon, 18 Dec 2006 18:15:00 +0000 http://micropatriologia.wordpress.com/2006/12/08/acao-e-reacao/#comment-23 O descarte sumário do Cláudio de _qualquer_ outra experiência micronacional reflete seu entendimento que Reunião é a verdade do micronacionalismo. À parte do interesse político-estratégico, ligado ao marketing da micronação, há que se concordar que a afirmação de valores e a soberba impertinência são típicas da força. O forte manifesta a todo momento a própria força e constantemente cria novos valores, que se impõem pela própria excelência.

Ocorre que nada disto me faz concordar com a extensão dessa atitude claudiana. Não vejo porque descartar o micronacionalismo _no todo_. Há micronações tão afirmativas quanto Reunião *inclusive* na Lusofonia. Exemplo gritante: Pasárgada, cujo paradigma rompe em parte a lógica mensagista tão perniciosa e cujos valores igualam-se e em pontos superam (e noutros não alcançam) o micronacionalismo reunião.

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Por: Lorde Murta-Ribeiro https://micropatriologia.wordpress.com/2006/12/08/acao-e-reacao/#comment-21 Sun, 10 Dec 2006 14:48:00 +0000 http://micropatriologia.wordpress.com/2006/12/08/acao-e-reacao/#comment-21 Existe hoje – e é uma pena – uma fraquíssima atenção do Poder Moderador em todas as esferas que julga ser irrelevante para a manutenção do micronacionalismo enquanto simulação política e prática intelectual.

Diz a Coroa Imperial que não há qualquer necessidade de se manter atenção à política externa, porque tudo que há fora de Reunião é inútil. Infelizmente sou obrigado a discordar e ainda julgar ser uma opinião cega, porque baseia-se na impossibilidade do sucesso partir de outras formas.

De fato, há pouca coisa boa além das fronteiras de Reunião. Mas inovações fenomenais, que andaram em campos onde o Império nunca pisou, são dignas de nota. Maior exemplo é Pasárgada, cuja inovação cultural ofereceu um salto na produção micronacional; experiência única e totalmente relevante, tanto como estudo quanto diversão.

Mas a posição – rígida em excesso – da Coroa Imperial, trata-se -infelizmente novamente – tão somente de reflexo de uma atitude ainda mais incrustada; a da Indústria Cultural reuniã.

De forma análoga a obra de Max Horkheimer e Theodor Adorno, podemos considerar que Reunião, de forma lamentável, caiu em sua própria indústria cultural: transformou um produto, resultado da simples manifestação, como objeto único e solitário de todo o micronacionalismo: a mensagem. E julga ainda nada mais haver além disso, de forma que distorce e enrigesse a própria cultura, impedindo que a criação, a inovação, a idéia e a evolução do pensamento encontre campo aberto.

A nomeação de Rodrigo Rocha é tão somente reflexo de tudo isso. Personagem controverso, cuja atuação já se deu em traição a Coroa Imperial por mais de uma vez, que já provocou êxodo de micronacionalistas imprescindíveis, e cujo modus operandi baseia-se na sociopatia, sua presença na direção da política externa – sabendo-se ser totalmente leigo na matéria – é o maior desastre para a política externa imperial.

É tão somente reflexo da decadência.

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