Existe uma articulação de bastidores, com a participação de micronacionalistas de várias micronações – em especial da FIA e URSS – para acabar com o que grupo denomina “marasmo da Lusofonia”. Eu mesmo fui contactado por uma das pessoas do movimento, me convidando para um possível engajamento na junção de micronacionalistas de peso em Pasárgada, em uma “Refundação de Pasárgada” – trazendo-a de volta a seus objetivos primários.
“Pasárgada representa essa mudança que a Lusofonia necessita” – disseram-me. Respondi que, no momento, Reunião me dá o espaço suficiente para empreender os projetos que me atraem – principalmente este Portal, que é hoje meu foco.
Um ponto interessante, que fez parte desta minha conversa, é notar que, independentemente de sistema de governo, quando a representação de idéias pessoais, todas as micronações são “democracia deliberativas”. Levando em conta as idéias apresentadas por Jürgen Habermas em sua Teoria do Agir Comunicativo, veremos que em geral as micronações com suas listas públicas, se aproximam muito do modelo ideal de fala habermasiano.
Nesse sentido, qualquer micronação que dê ao cidadão possibilidade de exercício político-científico-cultural se encaixa nos preceitos supracitados, cabendo à sociedade civil a perpetuação de tais projetos. O Estado, de executor, passa neste ponto a incentivador.
Voltando à “Refundação de Pasárgada”, se tal medida for necessária a produção ativa daquele grupo de micronacionalistas, que venha para o bem da Lusofonia. Só discordo que as “estruturas” impeçam tal mudança.