{"version":"1.0","provider_name":"Lusophonia","provider_url":"http:\/\/lusophoniare.wordpress.com","author_name":"filipeol","author_url":"https:\/\/lusophoniare.wordpress.com\/author\/filipeol\/","title":"Atropelamento e fuga","type":"link","html":"

Pietro de Dominicis, micronacionalista outrora conhecido como Rodini, resolveu h\u00e1 algumas semanas formar um novo partido, o PCR – Partido Conservador Reuni\u00e3o.<\/p>\n

Ao esbarrar nas exig\u00eancias da legisla\u00e7\u00e3o eleitoral e ter seu pedido arquivado, Pietro resolveu abandonar seu lado conservador e se tornar membro da esquerda de Reuni\u00e3o. Pediu, inicialmente, filia\u00e7\u00e3o ao PacSo, sem sucesso. De imediato buscou o Microsoc, tamb\u00e9m n\u00e3o sendo admitido.<\/p>\n

Inconsolado, se aproveitou de seu cargo de Capit\u00e3o de Le Port (uma das divis\u00f5es administrativas de Reuni\u00e3o), para “dar o troco” no \u00faltimo domingo: declarou estado de s\u00edtio na Capitania, determinando que todos os filiados do PacSo e do Microsoc passassem a ser “persona non grata”. Vetou ainda qualquer manifesta\u00e7\u00e3o de conte\u00fado esquerdista em Le Port e o confisco de pr\u00e9dios e bens possu\u00eddos em nome dos dois partidos.<\/p>\n

Virtualismos \u00e0 parte, Pietro quis impedir o livre tr\u00e2nsito de cidad\u00e3os por Reuni\u00e3o, ao pretender impedir a perman\u00eancia de membros dos dois partidos na Capitania de Le Port. E, mais grave: usou de seu cargo para tentar uma vingan\u00e7a pessoal contra a esquerda de Reuni\u00e3o.<\/p>\n

Como bem colocou o Conselheiro Imperial Bruno Sogdu, o Decreto de Pietro, “de t\u00e3o tr\u00e1gico e infantil, \u00e9 c\u00f4mico”.<\/p>\n

O Decreto foi imediatamente alvo de uma a\u00e7\u00e3o judicial por inconstitucionalidade, j\u00e1 julgada e com senten\u00e7a publicada<\/a> na manh\u00e3 de hoje no Chandon. O resultado n\u00e3o poderia ser outro: O Desembargador Luiz Azambuja considerou o Decreto ilegal e o revogou.<\/p>\n

E n\u00e3o foi s\u00f3. Pietro foi ainda denunciado<\/a> pelo Procurador Geral Tomas Muller por abuso de poder, crime previsto no art. 36 do C\u00f3digo Penal de Reuni\u00e3o, com pena de suspens\u00e3o e afastamento do cargo p\u00fablico ocupado.<\/p>\n

Fugindo da Justi\u00e7a, Pietro informou na madrugada de hoje que renunciava ao seu cargo e que pretendia passar a residir em “Porto Claro” – ou seja, PCO. Cabe ao governo de Felipe Aron decidir agora se aceita o denunciado em fuga.<\/p>\n

ATUALIZA\u00c7\u00c3O – 14H55<\/p>\n

Pietro acabou indo para o Reino da Fran\u00e7a, conforme anunciou em mensagem enviada para o Chandon agora pouco. Sorte de PCO.<\/p>\n"}