{"version":"1.0","provider_name":"Lusophonia","provider_url":"http:\/\/lusophoniare.wordpress.com","author_name":"filipeol","author_url":"https:\/\/lusophoniare.wordpress.com\/author\/filipeol\/","title":"Banimento, Ren\u00fancia, Acusa\u00e7\u00f5es","type":"link","html":"

F\u00e1bio Pedro Racoski \u00e9 cidad\u00e3o pas\u00e1rgado e editor do jornal DOC<\/a>, peri\u00f3dico que abusa do humor \u00e1cido com tudo e com todos que entram em seu radar.<\/p>\n

Semana passada, Racoski foi advertido pela Procuradoria de Reuni\u00e3o pelo envio de uma mensagem ao Chandon, nossa lista nacional, com “m\u00faltiplas agress\u00f5es” \u00e0s leis do pa\u00eds (ainda que nenhuma tenha sido citada).<\/p>\n

A mensagem, justamente uma propaganda do DOC, revelava a presen\u00e7a at\u00e9 ent\u00e3o desconhecida de Racoski em Reuni\u00e3o, onde estava desde o dia 27 de julho. Tal fato chamou aten\u00e7\u00e3o de outra autoridade do Sacro Imp\u00e9rio, o Diretor Superintendente da Quaex, Leonardo Oliveira.<\/p>\n

Segundo o pr\u00f3prio Leonardo narrou, realizou uma pesquisa nos formul\u00e1rios de imigra\u00e7\u00e3o e turismo, bem como nas listas privadas da Chancelaria, Poderes Executivo e Moderador, buscando entender a forma de entrada do pas\u00e1rgado no Chandon. Apurou que sua inclus\u00e3o na lista foi feita pela pr\u00f3pria Ministra da Imigra\u00e7\u00e3o, mas sem um formul\u00e1rio de turista ou um pedido formal de outra autoridade, como \u00e9 praxe.<\/p>\n

Leonardo n\u00e3o encontrou nada que justificasse a inclus\u00e3o dessa forma, conforme afirmou, fato que tornou Racoski uma “aberra\u00e7\u00e3o” no Chandon: formalmente n\u00e3o era cidad\u00e3o, turista ou enviado diplom\u00e1tico.<\/p>\n

Diante desse quadro, e sem pr\u00e9vio aviso, Leonardo excluiu e baniu Racoski da lista na madrugada de s\u00e1bado, em nome da seguran\u00e7a do Chandon. O gesto do Diretor da Quaex se tornou um incidente diplom\u00e1tico j\u00e1 no dia seguinte, quando ainda n\u00e3o se sabia quem fora o respons\u00e1vel pelo ato.<\/p>\n

Com uma pesada mensagem pessoal, seguida de uma Ordena\u00e7\u00e3o Gloriosa Interventiva, o pr\u00f3prio Imperador Cl\u00e1udio de Castro se colocou \u00e0 frente da quest\u00e3o. SSMI chamou o banimento de “estapaf\u00fardio”, pela exclus\u00e3o ter sido feita sem qualquer autoriza\u00e7\u00e3o judicial ou do Moderador e contra um jornalista de um pa\u00eds alido. Determinou, na OGI, a revoga\u00e7\u00e3o do banimento, a abertura de sindic\u00e2ncia para descobrir quem foi o respons\u00e1vel e o envio de um pedido de desculpas pela Chancelaria.<\/p>\n

Hoje cedo Leonardo assumiu a autoria do banimento, explicou seus motivos e renunciou ao seu cargo na Quaex. Quest\u00e3o encerrada? Talvez.<\/p>\n

Pode-se dizer que houve um excesso de cautela por parte de Leonardo Oliveira ao banir o pas\u00e1rgado. Mas n\u00e3o se pode negar que \u00e9 lament\u00e1vel que sua entrada n\u00e3o tenha seguido os (poucos) tr\u00e2mites burocr\u00e1ticos exigidos. E n\u00e3o se pode responsabilizar a Ministra da Imigra\u00e7\u00e3o por isso. Ela, com certeza, seguiu ordens para realizar a inclus\u00e3o de Racoski informalmente.<\/p>\n

N\u00e3o se pode negar um conte\u00fado pol\u00edtico nisso tudo. Se as mat\u00e9rias do DOC de Racoski tivessem outro perfil, talvez ele n\u00e3o tivesse sido t\u00e3o acintosamente advertido pela PGI e tampouco seria considerado perigoso pela Quaex. E talvez, se ele fosse um estrangeiro de outro pa\u00eds que n\u00e3o Pas\u00e1rgada, igualmente n\u00e3o merecesse tamanha dedica\u00e7\u00e3o por parte do Imperador em pessoa para solucionar seu banimento.<\/p>\n"}