<![CDATA[Banimento, Renúncia, Acusações]]>Fábio Pedro Racoski é cidadão pasárgado e editor do jornal DOC, periódico que abusa do humor ácido com tudo e com todos que entram em seu radar.

Semana passada, Racoski foi advertido pela Procuradoria de Reunião pelo envio de uma mensagem ao Chandon, nossa lista nacional, com “múltiplas agressões” às leis do país (ainda que nenhuma tenha sido citada).

A mensagem, justamente uma propaganda do DOC, revelava a presença até então desconhecida de Racoski em Reunião, onde estava desde o dia 27 de julho. Tal fato chamou atenção de outra autoridade do Sacro Império, o Diretor Superintendente da Quaex, Leonardo Oliveira.

Segundo o próprio Leonardo narrou, realizou uma pesquisa nos formulários de imigração e turismo, bem como nas listas privadas da Chancelaria, Poderes Executivo e Moderador, buscando entender a forma de entrada do pasárgado no Chandon. Apurou que sua inclusão na lista foi feita pela própria Ministra da Imigração, mas sem um formulário de turista ou um pedido formal de outra autoridade, como é praxe.

Leonardo não encontrou nada que justificasse a inclusão dessa forma, conforme afirmou, fato que tornou Racoski uma “aberração” no Chandon: formalmente não era cidadão, turista ou enviado diplomático.

Diante desse quadro, e sem prévio aviso, Leonardo excluiu e baniu Racoski da lista na madrugada de sábado, em nome da segurança do Chandon. O gesto do Diretor da Quaex se tornou um incidente diplomático já no dia seguinte, quando ainda não se sabia quem fora o responsável pelo ato.

Com uma pesada mensagem pessoal, seguida de uma Ordenação Gloriosa Interventiva, o próprio Imperador Cláudio de Castro se colocou à frente da questão. SSMI chamou o banimento de “estapafúrdio”, pela exclusão ter sido feita sem qualquer autorização judicial ou do Moderador e contra um jornalista de um país alido. Determinou, na OGI, a revogação do banimento, a abertura de sindicância para descobrir quem foi o responsável e o envio de um pedido de desculpas pela Chancelaria.

Hoje cedo Leonardo assumiu a autoria do banimento, explicou seus motivos e renunciou ao seu cargo na Quaex. Questão encerrada? Talvez.

Pode-se dizer que houve um excesso de cautela por parte de Leonardo Oliveira ao banir o pasárgado. Mas não se pode negar que é lamentável que sua entrada não tenha seguido os (poucos) trâmites burocráticos exigidos. E não se pode responsabilizar a Ministra da Imigração por isso. Ela, com certeza, seguiu ordens para realizar a inclusão de Racoski informalmente.

Não se pode negar um conteúdo político nisso tudo. Se as matérias do DOC de Racoski tivessem outro perfil, talvez ele não tivesse sido tão acintosamente advertido pela PGI e tampouco seria considerado perigoso pela Quaex. E talvez, se ele fosse um estrangeiro de outro país que não Pasárgada, igualmente não merecesse tamanha dedicação por parte do Imperador em pessoa para solucionar seu banimento.

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