{"version":"1.0","provider_name":"Lusophonia","provider_url":"http:\/\/lusophoniare.wordpress.com","author_name":"filipeol","author_url":"https:\/\/lusophoniare.wordpress.com\/author\/filipeol\/","title":"Entrevista: L\u00facio Costa Wright","type":"link","html":"

O Lusophonia inaugura sua p\u00e1gina de entrevistas com um micronacionalista de primeira linha, L\u00facio Costa Wright, da Rep\u00fablica de Orange.<\/p>\n

A entrevista seria sobre a nascente Comunidade Pas\u00e1rgada de Na\u00e7\u00f5es, sobre diplomacia lus\u00f3fona e sobre monarquia, mas a de Orange. Por\u00e9m, um coment\u00e1rio de L\u00facio mudou o \u201crumo da prosa\u201d. Clique aqui embaixo para continuar lendo!<\/p>\n

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Lusophonia<\/strong>: Considerando que Orange estava inativa at\u00e9 pouco tempo, como voc\u00ea avalia a cria\u00e7\u00e3o da CPN para proteger e resguardar o patrim\u00f4nio hist\u00f3rico-cultural de uma microna\u00e7\u00e3o paralisada ou extinta?<\/em><\/p>\n

Lucio Costa Wright<\/strong>: Essa resposta pode ser muito bem respondida pela mais nova edi\u00e7\u00e3o do DOC onde eles anunciam um livro com a “verdadeira” hist\u00f3ria. Para se contar e preservar hist\u00f3ria, tem que se conhec\u00ea-la<\/p>\n

LPH: Ent\u00e3o voc\u00ea n\u00e3o considera que os representantes de Maraj\u00f3 e Andorra sejam leg\u00edtimos para contar e guardar a hist\u00f3ria de suas microna\u00e7\u00f5es?<\/em><\/p>\n

LCW: Andorra n\u00e3o posso dizer nada, afinal seus ex-cidad\u00e3os est\u00e3o em Pas\u00e1rgada, ao menos os que restam. Quanto a Avalon, \u00e9 piada. A Marisa est\u00e1 inativa faz pelo menos um ano. Preservar a hist\u00f3ria de Avalon \u00e9 saber contar a hist\u00f3ria de Econia, quem sabe isso hoje em dia?<\/p>\n

J\u00e1 de Maraj\u00f3 tem quem l\u00e1, somente o Bruno Crasneck? E ele n\u00e3o \u00e9 o leg\u00edtimo herdeiro do trono marajoara.<\/p>\n

LPH: Como assim Crasnek n\u00e3o \u00e9 o leg\u00edtimo herdeiro do trono marajoara? Por qual raz\u00e3o ele n\u00e3o teria legimitidade para ser o herdeiro?<\/em><\/p>\n

LCW: Quando o Principe Pablo Casta\u00f1eda renunciou ao trono e saiu de Maraj\u00f3 a chefia da casa passou para a Juanita, sua irm\u00e3.<\/p>\n

Em Maraj\u00f3 ela casou-se duas vezes, a primeira vez em 12 de outubro de 1999 comigo, posteriormente nos divorciamos para que eu casasse com a Adriana Moura, ent\u00e3o em Porto Claro<\/p>\n

O segundo casamento dela, ainda em Maraj\u00f3, foi com o Daniel Franulovic, presidente de Avalon no come\u00e7o de 2000.<\/p>\n

A Juanita casou-se em terceiras n\u00fapcias com o Zeni em A\u00e7ores. Quando ela saiu de Maraj\u00f3 em 10\/10, na carta dela ela diz que a Juanita fica em Maraj\u00f3 e que Vera Brito ia para A\u00e7ores. Ou seja, quando ela se retira de Maraj\u00f3, ela renuncia a sua cidadania e passa a ser uma a\u00e7oriana, com outro nome, inclusive.<\/p>\n

Enquanto estavamos casados n\u00f3s adotamos o Ricardo Cochrane, ex-reuni\u00e3o, que pela l\u00f3gica da \u00e1rvore geneal\u00f3gica enviada pelo Bruno Crasneck seria tio dele, e primeiro na linha de sucess\u00e3o. Conversando com o Imperador de Reuni\u00e3o no domingo, chegamos a uma interessante quest\u00e3o… Poderia uma Casa Real nascer inteiramente no ex\u00edlio?<\/p>\n

LPH: Ent\u00e3o Ricardo Cochrane, hoje oranger, \u00e9 o primeiro na linha sucess\u00f3ria de Maraj\u00f3?<\/em><\/p>\n

LCW: Se houvesse efetivamente uma, sim, seria, ele seria tio do atual autoproclamado monarca, que na realidade seria o terceiro na linha de sucess\u00e3o. Agora, como Pas\u00e1rgada pode querer honrar a hist\u00f3ria das microna\u00e7\u00f5es que fazem parte de sua comunicade se n\u00e3o sabe a hist\u00f3ria delas?<\/p>\n

LPH: As pretens\u00f5es de Crasnek de falar em nome da Coroa, do povo e da tradi\u00e7\u00e3o marajoaras seriam ileg\u00edtimas, diante dessa explica\u00e7\u00e3o. Mas como averiguar n\u00e3o s\u00f3 a veracidade mas a contemporaneidade dessa ado\u00e7\u00e3o? H\u00e1 alguma prova material?<\/em><\/p>\n

LCW: A lista micronacional n\u00e3o existe mais, infelizmente, mas existem jornais, inclusive que cobriram o nosso casamento, a tribuna de Maraj\u00f3 \u00e9 uma delas. O casamento foi celebrado pela Juiz Estela Chaves, que era de Reuni\u00e3o na \u00e9poca. Existe uma foto desse casamento, ou melhor, minha, no dia do casamento, no site de Reuni\u00e3o. Quanto ao Rick, o documento foi sacramentado no dia do casamento.<\/p>\n

LPH: Esses s\u00e3o dados importantes. Mas Cochrane tem interesse em reinvindicar o direito \u00e0 sucess\u00e3o marajoara para si?<\/em><\/p>\n

LCW: Bom, isso seria uma coisa que teria que ser perguntada para ele, mas creio que se fosse o desejo do povo marajoara, ele \u00e9 um dos micronacionalistas mais antigos e mais experientes hoje em dia, e mais jovem tamb\u00e9m. Por\u00e9m, ser\u00e1 que ainda existe algum povo marajoara?<\/p>\n

LPH: Ent\u00e3o ainda n\u00e3o houve nenhum contato formal com Crasnek, sobre o assunto?<\/em><\/p>\n

LCW: N\u00e3o, nenhum contato. At\u00e9 por que a situa\u00e7\u00e3o pegou todos de surpresa. Ele j\u00e1 havia me contado que pretendia reerguer Maraj\u00f3, que historicamente sempre foi ligada a Orange, tanto que diversos marajoaras imigraram para c\u00e1 depois de sairem de Maraj\u00f3, como Jorge Apache, Ricardo Barros, entre outros.<\/p>\n

LPH: Diante disso, n\u00e3o seria interessante que a situa\u00e7\u00e3o fosse melhor discutida, ou ao menos levada ao conhecimento do parlamento pas\u00e1rgado, que est\u00e1 justamente debatendo a CPN?<\/em><\/p>\n

LCW: O debate est\u00e1 ocorrendo a revelia das microna\u00e7\u00f5es, soube que a Chancelaria de Pasargada ir\u00e1 designar algu\u00e9m para falar em nome de Avalon, que nem cidad\u00e3o ativo mais tem. Isso n\u00e3o \u00e9 coisa de microna\u00e7\u00e3o s\u00e9ria. Sinceramente n\u00e3o consigo compreender uma comunidade feita de bandeiras e fantasmas. Se a tentativa \u00e9 imitar Reuni\u00e3o, eles est\u00e3o indo pelo caminho errado.<\/p>\n"}